quarta-feira, 12 de junho de 2013

2° Jornada do Grupo de Estudos de Animais Selvagens GEAS - UFRA





Iniciam-se hoje as inscrições para a 2ª Jornada do Grupo de Estudos de Animais Selvagens- GEAS UFRA, que ocorrerá nos dias 9 e 10 de Agosto no Campus da UFRA em Belém. Na Jornada deste ano, teremos temas bem variados, que são: Saúde e Manejo de Primatas, Diagnóstico na Clínica de Selvagens, Responsabilidade Técnica em Manejo de Fauna e Procedimentos em Resgate de Fauna.

Valores de Inscrição:

Estudantes: 80,00

Profissionais 1oo,oo

Não perca!!

Para se inscrever é necessário obedecer as seguintes instruções:

1- Baixe a ficha de incrição anexada neste post;

2- Deposite o valor da inscrição na seguinte conta:

Banco do Brasil

Agência: 3372-3

Conta: 6545- 5

A conta está no nome de Ana Silvia Sardinha Ribeiro

3- Mande a ficha de inscrição preenchida + comprovante de depósito para o nosso email: ufrageas@gmail.com

Pronto, você estará automaticamente inscrito!

Ficha de inscrição: inscrição 2ª Jornada.doc (60928)

Programação do Evento

Julião é uma suçuarana (Puma concolor) que vive na Fundação Zoobotânica de Marabá. Este animal é a segunda maior espécie de felino no Brasil. Possui corpo longo e esguio, membros fortes e cauda longa. Os filhotes nascem com os olhos azuis e pintas escuras pelo corpo que permanecem bastante aparente até aproximadamente o terceiro ou quarto mês de vida.

Habitat e distribuição
A suçuarana ocorre em praticamente toda a América Central e do Sul, com exceção das áreas densamente povoadas ao longo da costa e do Sul do Rio Grande do Sul. Este animal é extremamente adaptado a ambientes secundários, sendo um predador generalista. 
Este felídeo é listado em uma categoria especial especial pelo Cat Specialist Group the International Union for Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN) (ameaça livre), por causa da alta pressão de caça que sofre, principalmente em regiões próximas a fazendas.

Fonte: Cubas, Z. S et al., 2006.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Cientistas querem pica-pau 'sumido' por 80 anos em lista de ameaçados


Pica-pau-do-Parnaíba foi visto em 1926 e só voltou a ser encontrado em 2006.
Governo avalia proposta de incluir espécie em lista de risco de extinção.

Por: Rafael Sampaio
Do G1, em São Paulo

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) apresentou um estudo a um órgão do Ministério do Meio Ambiente para pedir a inclusão de uma espécie de pica-pau brasileiro, nativo do Cerrado, na lista de animais ameaçados de extinção. A pesquisa foi apresentada em maio em uma reunião do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela elaboração da lista brasileira.

O pica-pau-do-Parnaíba, cujo nome científico é Celeus obrieni, foi considerado desaparecido por 80 anos, afirma o professor da UFT Renato Torres Pinheiro, um dos responsáveis pela pesquisa. O último exemplar conhecido da espécie havia sido coletado em 1926 em uma cidade do Piauí. Foi só em 2006 que o pica-pau voltou a ser visto, em Goiatins, município do Tocantins.

O animal, que chega a medir 26 centímetros de comprimento (no caso das fêmeas), tem pesos que variam de aproximadamente 96 gramas (para os machos) a 109 gramas (para as fêmeas), diz o pesquisador. O bico é claro, com tons de branco, e a cabeça é marrom-avermelhada, com o pescoço amarelo-ocre e a garganta e o peito negros. "A ave depende de um tipo muito peculiar de ambiente, de Cerrado florestal com taboca [um tipo de bambu], e tem uma dieta especializada em formigas", afirma o cientista.

Por necessitar de um ambiente específico (o Cerrado florestal) e de uma área relativamente grande para encontrar abrigo, alimento e se reproduzir (250 hectares, diz o pesquisador), a ave perde habitat e se torna mais rara com a destruição da vegetação, aponta o estudo. "A espécie não sofre pressão da caça. No entanto, o desmatamento faz com que o ambiente em que ela vive seja destruído ou fragmentado, o que acaba criando condições cada vez piores para o pica-pau sobreviver", reflete Pinheiro.


Poucos pica-paus
Em uma projeção conservadora, os pesquisadores avaliam que cerca de 20 mil casais de pica-paus deste tipo existam em quatro estados - Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. "Mas temos certeza que o número é menor. A quantidade de indivíduos maduros não deve chegar a 10 mil", analisa o cientista.

As informações sobre a reprodução da espécie são poucas, mas se sabe que ocorre entre setembro e dezembro, diz Pinheiro. "Dentre os fatores que contribuem para o seu desaparecimento podemos destacar o desmatamento e as queimadas", conclui.

A espécie já consta como ameaçada na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), mas não está na relação de animais em risco mantida pelo governo federal.

O ICMBio confirmou que a espécie não está na listagem atual, mas "pode vir a constar numa lista futura", disse o órgão, em nota oficial. "A espécie está em processo de avaliação de seu estado de conservação", ressaltou.

O ICMBio afirma que a avaliação sobre a espécie é coletiva e envolve "vários pesquisadores e instituições (universidades, centros de pesquisa)". "Na semana que vem, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Aves do Cerrado (CEMAVE), junto com parceiros, vai iniciar a elaboração do Plano de Ação Nacional das Aves do Cerrado, entre os quais se encontra essa espécie", completou o órgão.